Washington Post Express: Você pensa que a longevidade do EXODUS é devida ao fato de que o estilo de música que você ajudou a criar é ainda uma parte importante da cena do metal de hoje, visto que algumas das bandas "hair metal" dos anos 80 podem soar datadas?
Holt: "Eu penso que sim. Especialmente pois agora existe uma nova geração de bandas que homenageiam aquilo que nós ajudamos a criar. Nós não inventamos o metal; nós nos baseamos na New Wave of British Heavy Metal e no punk rock, e Judas Priest e coisas assim. E nós criamos o thrash metal junto com algumas outras bandas, obviamente - METALLICA, SLAYER, e outras. E disso veio o death metal e disso veio o black metal, e isso é apenas um grande círculo que compartilha as suas influências... Nós conseguimos reconstruir um bom nível de sucesso adquirindo uma multidão de novos jovens fãs. A maioria de nossa audiência hoje tem de 16 a 25 anos".
Washington Post Express: Ao contrário do thrash, o "hair metal" não ressurgiu com força.
Holt: "Ele (hair metal) foi baseado mais na imagem, não no som. E as velhas 'bandas-cabelo' parecem tolas quando os músicos estão mais velhos e tentam entrar nas mesmas roupas que eles usavam nos anos 80. Isso é realmente cômico. As bandas como nós sempre foram baseadas na música, no som, na composição e no desempenho no palco, assim o teste do tempo funciona muito melhor. Muitas bandas hair metal eram consideravelmente ruins. Falando de hair metal, eu sempre amei secretamente cada lick de guitarra que o George Lynch tocou, mas eu realmente gosto de DOKKEN? Não, mas eu vou escutar o que o George está tocando. Pessoalmente eu gosto muito de RATT e algumas coisas do MÖTLEY CRÜE. Mas merdas como ENUFF Z'NUFF? Isso é realmente uma merda. Mas eu e o Lee Altus (outro guitarrista do EXODUS) sempre fomos fãs de RATT; eles têm alguns grandes riffs. Mas na época (anos 80) nós simplesmente não podíamos admitir; eles estavam do lado do inimigo. Nós tínhamos que nos encontrar em segredo para escutá-los, tendo certeza que ninguém estava ouvindo a gente [risos]".
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1 comentário:
revela um pouco do que se passa nos bastidores do mundo da música.. mas apesar disso pareceme que nos dias de hoje esse tipo de coisas são mais descontraídas e esse tipo de preconceito está um pouco ultrapassado.. talvez porque esteja na moda ser "tolerante" e "eclético"!
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