quarta-feira, junho 25, 2008
domingo, junho 22, 2008
Próximo Objectivo Fanático:
ZZTOP!!!
Pois é, dia 4 lá vou eu!!! Vai ser mesmo a P. da Loucura! E para ajudar à festa temos os Velhadas com orquestra mais o David Fonseca do qual estou curioso por o ver ao vivo! Já para não falar do convívio e ajavardanço fanático do costume!! ESTÁ QUASE!
pS: é mesmo verdade que estou mesmo já aos pulos com isto! Até já sonho com barbas!! :-#
quinta-feira, junho 12, 2008
O que mudou em 30 anos!
30 anos...
Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.
Ano 1978: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.
Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.
Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.
Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.
Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.
Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.
Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.
Ano 1978: O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.
Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.
Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.
Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.
Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa. Amanhã são colegas.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.
Situação: Tens que fazer uma viagem.
Ano 1978: Viajas num avião de TAP, dão-te de comer, convidam-te a beber seja o que for, tudo servido por hospedeiras de bordo espectaculares, num banco que cabem dois como tu.
Ano 2008: Entras no avião a apertar o cinto nas calças, que te obrigaram a tirar no controle. Enfiam-te num banco onde tens de respirar fundo para entrar e espetas o cotovelo na boca do passageiro ao lado e se tiveres sede o hospedeiro maricas apresenta-te um menu de bebidas com os preços inflacionados 150%, só porque sim. E não protestes muito pois quando aterrares enfiam-te o dedo mais gordo do mundo pelo cú acima para ver se trazes drogas.
Situação: Fazias uma asneira na sala de aula:
Ano 1978: O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque 'alguma deves ter feito'
Ano 2008: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.
Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.
Ano 1978: Não se passa nada.
Ano 2008: As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.
Situação: O fim das férias.
Ano 1978: Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar.
Ano 2008: Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira.
Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.
Ano 1978: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.
Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.
Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.
Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.
Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.
Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.
Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.
Ano 1978: O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.
Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.
Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.
Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.
Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa. Amanhã são colegas.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.
Situação: Tens que fazer uma viagem.
Ano 1978: Viajas num avião de TAP, dão-te de comer, convidam-te a beber seja o que for, tudo servido por hospedeiras de bordo espectaculares, num banco que cabem dois como tu.
Ano 2008: Entras no avião a apertar o cinto nas calças, que te obrigaram a tirar no controle. Enfiam-te num banco onde tens de respirar fundo para entrar e espetas o cotovelo na boca do passageiro ao lado e se tiveres sede o hospedeiro maricas apresenta-te um menu de bebidas com os preços inflacionados 150%, só porque sim. E não protestes muito pois quando aterrares enfiam-te o dedo mais gordo do mundo pelo cú acima para ver se trazes drogas.
Situação: Fazias uma asneira na sala de aula:
Ano 1978: O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque 'alguma deves ter feito'
Ano 2008: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.
Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.
Ano 1978: Não se passa nada.
Ano 2008: As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.
Situação: O fim das férias.
Ano 1978: Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar.
Ano 2008: Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira.
sexta-feira, junho 06, 2008
Parabéns Bombeiro!!!
segunda-feira, junho 02, 2008
Resumo alargado de um grande dia
O dia começou cedo, às 6:50 da manha. Depois de uma noite em que dormi 1h30m a emoção era grande e a tensão maior ainda.
A viagem foi tranquila e bem regada nas suas 3horas de duração. Tal como o encontro com o Bruno, Fred, Andressa e Ines! Óptimo almoço ainda melhor regado de Wiesenbier e siga para a Bela Vista.
Ao chegar lá deparamo-nos já com um monte de gente. À entrada o boi do segurança insistiu em abrir a minha mochila enquanto em algumas outras filas as pessoas entravam à vontade... No 2º ponto de entrada já não consegui ficar tão bem colocado mas ainda assim corri pra 1 bom lugar, no meio da corrida empurraram-me contra 1 grade e ganhei 1 arranhão no dedo mas conseguimos 1 bom lugar... 3/4fila.
Enquanto preparávamos uns cartazes do nosso lado esquerdo começa a confusão, com 3 "senhoras" a querer passar à frente de todo mundo... os seguranças mostraram-se uns inúteis pois nada fizeram, uns puxões e uns empurrões e elas lá saíram mas não pararam de aprontar, desde empurrar todos, até mijar lá no meio elas fizeram... no meio do concerto dos Skank elas lá foram retiradas, embora os amigos delas continuassem a armar confusão e também mijaram lá no meio.
Em relação a Skank, Alanis Morissette e Alejandro Sanz foram concertos bem fracos e sem chama, eles até podem ter dado o seu máximo mas quem estava lá em 90% era pra ver Bon Jovi e não curtia os outros... Esses shows valeram pela diversão do pessoal (Bruno e Fred) que até coros guturais fizeram. Só visto! Outra coisa que vale ressaltar foi o facto de todos os que estavam comigo ficarem surpreendidíssimos de me verem a cantar 3 músicas do Alejandro Sanz... o que prova a grandeza do meu reportório... ou não!
Foi incrível ver que quem garantiu o seu lugar às 16h não arredou pé dali até ao fim do concerto dos Bon Jovi.
Vamos ao que interessa:
Depois do Alejandro Sanz sair de cena todo o recinto começou a ferver de expectativa, alguns grupos a cantar as músicas da banda pra aquecer e eis que as luzes apagam-se e a banda entra em palco. Uma explosão de emoções, gritaria, sorrisos rasgados, lágrimas e todas as manifestações imagináveis de alegria,
Lost Highway foi só a primeira música mas já mostrou ao que a banda ia. A intenção não era entreter as pessoas... mas dar-lhes um momento digno de figurar em todas as memórias e em todos os corações. A banda com uma prestação segura, emotiva e alegre em palco, o Jon a mostrar 1 enorme capacidade de prender as atenções, o Richie a tocar muito e a esbanjar sorrisos, o Tico sempre muito empolgado e eficiente e David e o Hugh a tocarem muito mas sempre sossegados no seu canto.
O Jon comunicava imenso com a assistência e olhava para o publico e esbanjava sorrisos de alegria e também de surpresa... estava 1 mar de gente (entre 75000 e 90000 pessoas)
Com o quarteto de músicas dos anos 80 (Born To Be My Baby, You Give Love A Bad Name, Raise Your Hands e Runaway) o público entrou noutra galáxia de emoções, acompanhava o Jon em cada coro, em cada refrão, notou-se que o publico estava totalmente conquistado pela banda.
Depois veio o Rock N Roll de I'll Sleep When I'm Dead com o publico a cantar e a dançar tudo e no seu meio um medley com Mercy da Duffy e Start Me Up dos Rolling Stones, que serviu pra segurar ainda mais o publico já totalmente conquistado.
Segue-se uma boa interpretação de Whole Lot Of Leavin’ e de In These Arms que não elevaram o ânimo mas que mantiveram o êxtase no público.
Depois veio o momento da noite, aquela musica que muitos identificam como sua, aquela que eleva as emoções a níveis incomparáveis, Always foi o ponto alto de emoção do público e da banda que estavam muito emocionados. Houve lágrimas, houve sorrisos abertos de puro prazer, houve muitos beijos entre os casais, houve uma banda em palco com uma altíssima interpretação e um vocalista inspirado por todo o ambiente.
No seguimento vem a óptima We Got To Going On e pra quem pensava que não havia como elevar as emoções o Jon desce do palco e vai cumprimentar os seus devotos, enrola-se ainda numa bandeira portuguesa e depois num cachecol.
It's My Life e Keep The Faith são as seguintes a desfilar como hits e demonstram que são também muito queridas pelo público. Em Keep The Faith o Jon mostra o 1º sinal de fraqueza na voz, totalmente compreensível, mas que não o abalou.
O descanso merecido para o Jon vem com I'll Be There For You, cantada pelo Richie, que em nada deixou cair a qualidade do concerto, bem pelo contrário, numa balada lindíssima conquistou o publico com a sua qualidade vocal além da já reconhecida qualidade de guitarrista. O público cantou em uníssono como em quase todas as músicas.
Já recomposto do cansaço o Jon começa a cantar o seu maior sucesso da curta carreira a solo, Blaze Of Glory que elevou novamente a adrenalina no publico.
Depois as mais recentes Who Says You Can't Go Home e Have A Nice Day mostraram que resultam muito bem ao vivo e são optimas para a interacção entre publico e banda. Em Who Says You Can't Go Home a Lorenza tem o seu momento na frente do palco solando com o Richie. It's Alright!
Pra finalizar o alinhamento 2 hits obrigatorios. Bad Medicine com Shout no meio, optimo Rock, empolgante, com todo mundo a acompanhar em coro e depois Livin' On A Prayer, o maior sucesso de sempre da banda, o seu grande hino, empolgante ao extremo, agarra o publico que mesmo que não queira já a está a cantar, e foi mesmo isso que aconteceu, saltos, coros, emoção, adrenalina e uma banda tremendamente satisfeita em palco. Fim?
Não! A banda volta ao palco para o encore, Jon veste a camisola da selecção portuguesa. Someday I'll Be Saturday Night é tocada e cantada em uníssono por todos, que também ficaram emocionados com a camisola que o Jon veste. Um grande erro do Tico quase no fim da música provoca o riso geral em palco.
Infelizmente segue-se a ultima música, Wanted Dead Or Alive, música de estrada, de cowboys dos palcos, emoções ao rubro, uma despedida em grande. O concerto todo pode ser resumido numa só frase desta música "I see a million faces and I'm rock them all"
A banda despede-se do palco, todos agradecem Jon volta-se para trás e com a mão no coração agradece ao publico.
Foi um concerto de altissimo nível, com uma banda não só profissional mas extremamente dedicada ao seu público. A banda envelheceu, algumas músicas são tocadas mais lentas, o Jon adequou a sua forma de cantar devido a algumas limitações vocais, ele consegue cantar nas notas correctas mas já não consegue segurar as notas mais altas, mas a magia, o que torna estas musicas únicas ainda estão lá, como vocalista já não é o mesmo mas como front man continua a ser um dos melhores de sempre! Richie sempre muito simpático, certeiro no ritmo, eficiente e emocionante nos solos e nos backvocals. Tico sempre empolgado, David sempre eficiente e introvertido, o Hugh sempre no seu canto a tocar eficientemente. A restante banda de apoio, o Bandiera e a Lorenza Ponce fazem a sua função sóbria e eficazmente sabendo exactamente o seu lugar.
Qualquer incorrecção e qualquer subjectividade foram provocadas pela emoção.
E assim foi... Everybody keeps the faith!
A viagem foi tranquila e bem regada nas suas 3horas de duração. Tal como o encontro com o Bruno, Fred, Andressa e Ines! Óptimo almoço ainda melhor regado de Wiesenbier e siga para a Bela Vista.
Ao chegar lá deparamo-nos já com um monte de gente. À entrada o boi do segurança insistiu em abrir a minha mochila enquanto em algumas outras filas as pessoas entravam à vontade... No 2º ponto de entrada já não consegui ficar tão bem colocado mas ainda assim corri pra 1 bom lugar, no meio da corrida empurraram-me contra 1 grade e ganhei 1 arranhão no dedo mas conseguimos 1 bom lugar... 3/4fila.
Enquanto preparávamos uns cartazes do nosso lado esquerdo começa a confusão, com 3 "senhoras" a querer passar à frente de todo mundo... os seguranças mostraram-se uns inúteis pois nada fizeram, uns puxões e uns empurrões e elas lá saíram mas não pararam de aprontar, desde empurrar todos, até mijar lá no meio elas fizeram... no meio do concerto dos Skank elas lá foram retiradas, embora os amigos delas continuassem a armar confusão e também mijaram lá no meio.
Em relação a Skank, Alanis Morissette e Alejandro Sanz foram concertos bem fracos e sem chama, eles até podem ter dado o seu máximo mas quem estava lá em 90% era pra ver Bon Jovi e não curtia os outros... Esses shows valeram pela diversão do pessoal (Bruno e Fred) que até coros guturais fizeram. Só visto! Outra coisa que vale ressaltar foi o facto de todos os que estavam comigo ficarem surpreendidíssimos de me verem a cantar 3 músicas do Alejandro Sanz... o que prova a grandeza do meu reportório... ou não!
Foi incrível ver que quem garantiu o seu lugar às 16h não arredou pé dali até ao fim do concerto dos Bon Jovi.
Vamos ao que interessa:
Depois do Alejandro Sanz sair de cena todo o recinto começou a ferver de expectativa, alguns grupos a cantar as músicas da banda pra aquecer e eis que as luzes apagam-se e a banda entra em palco. Uma explosão de emoções, gritaria, sorrisos rasgados, lágrimas e todas as manifestações imagináveis de alegria,
Lost Highway foi só a primeira música mas já mostrou ao que a banda ia. A intenção não era entreter as pessoas... mas dar-lhes um momento digno de figurar em todas as memórias e em todos os corações. A banda com uma prestação segura, emotiva e alegre em palco, o Jon a mostrar 1 enorme capacidade de prender as atenções, o Richie a tocar muito e a esbanjar sorrisos, o Tico sempre muito empolgado e eficiente e David e o Hugh a tocarem muito mas sempre sossegados no seu canto.
O Jon comunicava imenso com a assistência e olhava para o publico e esbanjava sorrisos de alegria e também de surpresa... estava 1 mar de gente (entre 75000 e 90000 pessoas)
Com o quarteto de músicas dos anos 80 (Born To Be My Baby, You Give Love A Bad Name, Raise Your Hands e Runaway) o público entrou noutra galáxia de emoções, acompanhava o Jon em cada coro, em cada refrão, notou-se que o publico estava totalmente conquistado pela banda.
Depois veio o Rock N Roll de I'll Sleep When I'm Dead com o publico a cantar e a dançar tudo e no seu meio um medley com Mercy da Duffy e Start Me Up dos Rolling Stones, que serviu pra segurar ainda mais o publico já totalmente conquistado.
Segue-se uma boa interpretação de Whole Lot Of Leavin’ e de In These Arms que não elevaram o ânimo mas que mantiveram o êxtase no público.
Depois veio o momento da noite, aquela musica que muitos identificam como sua, aquela que eleva as emoções a níveis incomparáveis, Always foi o ponto alto de emoção do público e da banda que estavam muito emocionados. Houve lágrimas, houve sorrisos abertos de puro prazer, houve muitos beijos entre os casais, houve uma banda em palco com uma altíssima interpretação e um vocalista inspirado por todo o ambiente.
No seguimento vem a óptima We Got To Going On e pra quem pensava que não havia como elevar as emoções o Jon desce do palco e vai cumprimentar os seus devotos, enrola-se ainda numa bandeira portuguesa e depois num cachecol.
It's My Life e Keep The Faith são as seguintes a desfilar como hits e demonstram que são também muito queridas pelo público. Em Keep The Faith o Jon mostra o 1º sinal de fraqueza na voz, totalmente compreensível, mas que não o abalou.
O descanso merecido para o Jon vem com I'll Be There For You, cantada pelo Richie, que em nada deixou cair a qualidade do concerto, bem pelo contrário, numa balada lindíssima conquistou o publico com a sua qualidade vocal além da já reconhecida qualidade de guitarrista. O público cantou em uníssono como em quase todas as músicas.
Já recomposto do cansaço o Jon começa a cantar o seu maior sucesso da curta carreira a solo, Blaze Of Glory que elevou novamente a adrenalina no publico.
Depois as mais recentes Who Says You Can't Go Home e Have A Nice Day mostraram que resultam muito bem ao vivo e são optimas para a interacção entre publico e banda. Em Who Says You Can't Go Home a Lorenza tem o seu momento na frente do palco solando com o Richie. It's Alright!
Pra finalizar o alinhamento 2 hits obrigatorios. Bad Medicine com Shout no meio, optimo Rock, empolgante, com todo mundo a acompanhar em coro e depois Livin' On A Prayer, o maior sucesso de sempre da banda, o seu grande hino, empolgante ao extremo, agarra o publico que mesmo que não queira já a está a cantar, e foi mesmo isso que aconteceu, saltos, coros, emoção, adrenalina e uma banda tremendamente satisfeita em palco. Fim?
Não! A banda volta ao palco para o encore, Jon veste a camisola da selecção portuguesa. Someday I'll Be Saturday Night é tocada e cantada em uníssono por todos, que também ficaram emocionados com a camisola que o Jon veste. Um grande erro do Tico quase no fim da música provoca o riso geral em palco.
Infelizmente segue-se a ultima música, Wanted Dead Or Alive, música de estrada, de cowboys dos palcos, emoções ao rubro, uma despedida em grande. O concerto todo pode ser resumido numa só frase desta música "I see a million faces and I'm rock them all"
A banda despede-se do palco, todos agradecem Jon volta-se para trás e com a mão no coração agradece ao publico.
Foi um concerto de altissimo nível, com uma banda não só profissional mas extremamente dedicada ao seu público. A banda envelheceu, algumas músicas são tocadas mais lentas, o Jon adequou a sua forma de cantar devido a algumas limitações vocais, ele consegue cantar nas notas correctas mas já não consegue segurar as notas mais altas, mas a magia, o que torna estas musicas únicas ainda estão lá, como vocalista já não é o mesmo mas como front man continua a ser um dos melhores de sempre! Richie sempre muito simpático, certeiro no ritmo, eficiente e emocionante nos solos e nos backvocals. Tico sempre empolgado, David sempre eficiente e introvertido, o Hugh sempre no seu canto a tocar eficientemente. A restante banda de apoio, o Bandiera e a Lorenza Ponce fazem a sua função sóbria e eficazmente sabendo exactamente o seu lugar.
Qualquer incorrecção e qualquer subjectividade foram provocadas pela emoção.
E assim foi... Everybody keeps the faith!
domingo, junho 01, 2008
RiR 2008, Bon Jovi O Concerto!!!
Palavras para quê!?!? Fds, que puta de concerto!!
Depois disto, só têm é que cá voltar!!
Mustekem-mos!
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