Pois é, quando? É a minha pergunta, quando?
Para quando uma reunião Fanática?
Fica o pensamento!
domingo, janeiro 31, 2010
sábado, dezembro 05, 2009
Flashback!
Melhor que um fanatismo, são dois fanatism os juntos! Para assinalar o aniversário da morte de Freddy Mercury, estas criaturas resolveram fazer uma homenagem àquela que foi uma das melhores e maiores bandas da época e que até aos dias de hoje se mantém actual.
sábado, outubro 31, 2009
Pensamento
Será que como bons Fanáticos de Merda deveríamos também ingressar no anti-xutos?
Fica a ideia! :P
Fica a ideia! :P
domingo, setembro 27, 2009
Balanço - Estádio do Restelo XXX anos
O convívio com os presentes, apesar de não poder ter chegado às horas combinadas, foi de facto bastante bom, gostei de voltar a ver algumas pessoas que já não via faz muito tempo, e tenho pena daquelas com quem fui falando por telemóvel mas com que infelizmente não foi possível de me encontrar, mas no pré-concerto foram de facto boas horas passadas, que fez valer a pena a minha “balda” de última hora ao resto do trabalho!
Em relação ao espectáculo, só entrei no quando já soavam os primeiros acordes de Tara Perdida e Tara foi sem dúvida alguma uma brutalidade, chegaram e conquistaram uma casa que de todo não estava ali para os ver mas que não deixou de os acolher calorosamente o que eles bem sentiram e retribuiram.
E agora falemos de Xutos.
Aparte de terem começado com um atraso de aproximadamente 45 minutos, tiveram uma entrada “em grande” muito ao estilo das estrelas de Hollywood a entrar na cerimónia dos Óscares. Começou com eles ainda a chegar dentro do carro e o acompanhamento de todo o seu percurso daí até ao palco através do público. Apesar de não achar que tivesse muito a ver com eles, achei piada à ideia, mas também achei que lhe faltou organização, enquanto podiam ter feito previamente um corredor, gradeado ou mesmo de seguranças com espaço suficiente que evitaria toda aquela demora que acabou por se tornar, após a surpresa inicial, um pouco mais demorada enfadonha do que aquilo que a meu ver seria o ideal - os seguranças tiveram de abrir caminho à força por entre o público o que os demorou bastante.
Um pequeno aparte que foi um reparo que se fez entre o pessoal enquanto eles caminhavam pelo público e que foi muito bem apanhado - com as pessoas a tentarem chegar até eles atrás do corredor de seguranças que ia sendo composto aos poucos com grande dificuldade por entre um público atulhado em brindes da optimus (laranja) parecia que estavam num comício do PSD e até que o Zé Pedro tinha acabado de ganhar as eleições! :-X
Enfim, mas quando chegaram à grade, os seguranças tiveram que pegar nalguns deles ao colo (ao Tim abriram-lhe a porta!) e subiram por fim ao braço do palco que devia ir quase até meio-campo se não estou em erro, numa pose e numa marcha triunfal que fazia prometer algo pela parte daqueles 5 nunca antes visto - agora eram só eles, um público à espera de se surpreender e êxtasiar e aquela estrutura de 20 metros de altura e 50 de comprimento.
E agora que toda a gente se virou para o palco...
Pelo que ouvi ainda nas notícias ontem à hora de almoço, cerca de meio milhão de Wats em som, cerca de um milhão de wats em luz, e quando chegamos encontramo-nos frente àquele palco gigantesco, onde repararmos nos tubos iluminados que apesar de não ter percebido muito bem o contexto fez um efeito bastante fixe (e que nas imagens de vídeo faziam um efeito muito porreiro), e nos “X’s” aos bocados, tombados que pareciam destroços da 3ª Guerra Mundial que andavam lá por cima, a que eu pessoalmente não achei muita piada mas que dava ao cenário todo um aspecto teatral, que de resto, como espectáculo de comemoração de 30 anos lhe conferia um aspecto quase de um templo “X”.
Por aquilo que vinha vindo a ser promovido durante todo o ano acerca da produção deste evento, esperava de todo algo mais espectacular, não desfazendo o que foi feito, mas depois do Pavilhão Atlântico, terem reforçado tanto a ideia de que iria ser algo tão especial, que até certo ponto foi, mas fez-me esperar que me surpreendesse mais. A ideia dos vídeos gostei bastante, acho que resultou muito bem, contribuindo para o espectáculo e a ideia de nos leds em certas músicas irem aparecendo imagens vídeo em directo de no mínimo quatro deles em simultâneo e alternadamente acompanhando o ritmo do concerto, foi também bem conseguida, abrilhantou o espectáculo.
Em relação ao som, só tenho bem a dizer, ouvia-se bem e pelo que sei em qualquer ponto do estádio ouvia-se em boas condições!
A gostei da iluminação, achei-a bem feita e eficaz e sem qualquer margem para dúvida muito melhor do que durante todo o resto da tour. Contudo, depois dos espectáculos de luz que nos foram apresentados no Pavilhão Atlântico, nos 25 anos, como no Coliseu em 2005 e no Campo Pequeno em 2007, esperei sinceramente algo muito mais espectacular, que impusesse muito mais a sua presença e que acompanhasse e destacasse melhor os momentos-chave do concerto – é possível que o concerto também não tenha ajudado.
Dito isto, vou concentrar-me na parte que mais me está a custar falar, o concerto em si:
Sinceramente, não gostei, acho que foi, à semelhança do que apanhámos no Dá um Mergulho, uma banhada.
Após a entrada em grande e cheia de energia- Quem é Quem seguido de Não sou Jesus, rapidamente o concerto perdeu força. Alinhamento fraco, penso que mesmo com as mesmas músicas podiam ter orientado o concerto de uma maneira muito melhor, com um ritmo muito mais cativante, mas mesmo assim, de qualquer maneira o Alinhamento foi , a meu ver, a morte do concerto.
Comecemos pelo facto de após as primeiras músicas, o concerto ter ganho um todo um ritmo de balada até já lá mais para o final quando com Dá um Mergulho animaram finalmente o público. Antes disso, um concerto em que já de si está a um ritmo lento, enfiar-lhe no meio uma parte acústica, em que lhe valeu o Homem do Leme com a participação do Camané e que mesmo assim notou-se que foi estranhado por grande parte do público, tocaram num concerto de 30 anos para uma grande quantidade de pesspas que não conhece a maior parte das músicas menos comerciais, temas como a Sede, O Que Foi Não Votla a Ser e Pêndulo. Acho que foi um erro, não só para o grande público que não conhecia, como mesmo muito do pessoal que faz milhentos concertos todos os anos e que conhece e gosta das músicas, ficou entediado.
Mas gostei de de ouvir algumas musicas porque não estava de todo a espera: Gritos Mudos, Prisão em si, Conta-me Histórias, mas foram gotas no oceano – não cairam no erro de por lá o último album todo, mas o facto de não terem estado presentes músicas como Esquadrão da Morte, Vida Malvada, Tu Aí, ou qualquer música do 78/82, o primeiro album, nem mesmo Sémen, o primeiro single da banda, acho que é bastante triste. Ora espreitem o alinhamento:
1ª Parte
1.Quem é Quem?
2. Não Sou Jesus
3. Não Sou o Único
4. Mundo ao Contrário
5. Conta-me Histórias
6. Gritos Mudos
7. Jogo do Empurra
8. Enquanto a Noite Cai
9. Remar Remar
10. O Falcão
11. O Sangue da Cidade (com Pacman)
12. Perfeito Vazio
2ª Parte - Acústica (com Pedro Gonçalves no Baixo)
13. O Que Foi Não Volta a Ser
14. Se Não Tens Abrigo
15. Pêndulo
16. Homem do Leme (Cantado por Camané)
3ª Parte
17. Super Jacto
18. Amor Com Paixão (Manuel Paulo nas Teclas)
19. Esta Cidade
20. Prisão Em Si (Manuel Paulo nas Teclas)
21. Circo de Feras
22. Dá Um Mergulho
23. Chuva Dissolvente
24. À Minha Maneira
25. Contentores
Encore 1
26. Sem Eira Nem Beira
27. Submissão
28. Classe de 79 (Manuel Paulo nas Teclas)
29. Ai Se Ele Cai
30. Dia de S. Receber
31. Minha Casinha
Encore 2
32. Para Sempre
33. Para Ti, Maria
Achei sinceramente sem graça e nada a ver com o que seria de esperar de uma comemoração do calibre a que aspiraram.
De resto, não achei que tenham tido uma postura à altura do acontecimento, perante aquele público. A desculpa que possam dar do nervosismo não chega para abafar tudo, qualquer artista, seja qual for o seu calibre ou estatuto, fica nervoso antes de qualquer actuação. E se alguém, sozinho ou uma equipa se propõe a fazer alguma coisa em grande, para a qual as pessoas pagam bilhetes e que não eram de todo baratos, deve certificar-se que está a altura de o fazer e de cumprir com as espectativas que cria em sua volta. Na minha opinião isso não aconteceu, não me pareceram à vontade em palco e isso nota-se logo no que chega ao público. Mesmo o Zé Pedro, com o seu habitual carisma e com a sua pose em palco que também ontem apresentou, pareceu-me um pouco encolhido e deu-me ideia que acabaram por se voltar muito uns para os outros, como que com medo de encararem sozinhos um estádio que apesar de não estar esgotado, que estava sem sombra de dúvida, cheio. Isto tornou-se bastante óbvio na transição para o acústico: quando todos abandonam o palco e o Tim ficou sozinho, com um ar bastante desnorteado que tentou disfarçar com aquele sorriso em palco que tão bem lhe conhecemos, pegou na guitarra de doze cordas e começou a tocar – de imediato tornou-se óbvio que se tratava de O Que Foi não Volta a Ser, contudo tinha que fazer tempo para que os outros 5 músicos (a contar com o Pedro Gonçalves) estivessem a postos. O Tim teve a brincar com a guitarra, e não encontro outra expressão sem ser “encher chouriços” durante quase 10 minutos, e aquela que podia ter sido uma oportunidade de poder brilhar e cativar o público, e talvez até mostrar a quem desconhece de que é um bom guitarrista, não saiu do mesmo, acabando por cair na monotonia. Pareceu-me que não teve sangue frio o suficiente para improvisar quando se apercebeu que os colegas se iam demorar mais do que o previsto a estarem prontos e até certo ponto até acho compreensível e aceitável, não fosse quando finalmente os outros músicos se revelaram já sentados no braço do palco, ter dito “Vocês os 5 não me deixem mais tempo ali sozinho” o que seria escusado, porque confirmou a quem podesse ter dúvidas, de que estava atrapalhado. Pareceu-me que qualquer um dos 4 convidados esteve muito mais a altura do acontecimento do que os próprios Xutos.
Tirando isso, alguns pregos nas letras, como sempre, mas que dado o espectáculo em que se deram, na minha opinião poderiam com um pouco mais de atenção ter sido evitados, até porque alguns foram bem perceptíveisao público em geral e não só aos mais atentos e conhecedores das musicas.
Balanço final:
Gostei do espectáculo, bem produzido, bem conseguido e executado. Em relação ao que disse mais acima, penso que talvez como seguidor atento da banda as minhas espectativas tenham sido elevadas demais para o que seria razoável dada a sua dimensão, daí talvez me ter desiludido um pouco.
A nível de concerto? Sem margem para dúvida - não gostei e não achei que estivesse a altura de uma comemoração de 30 anos depois de toda a promoção que fizeram do evento, acima de tudo pelo alinhamento. Faltou a emotividade e a garra que os caracteriza, que se viu em muitos concertos desta tour mas que não se viu ontem. Não só nem o primeiro single (Sémen)tocaram como esqueceram músicas que fizeram deles o que são, que os caracterizaram enquanto grupo, enquanto espírito assim como à sua mensagem, Esquadrão da Morte, Longa se Torna a Espera, entre outras, ou o Som da Frente, o genérico que faz parte da história da música e da rádio em Portugal. Faltou-lhes a sua História, a sua essência, a sua energia que prende os olhos do público ao palco e que faz brotar a quem está lá à frente uma energia brutal, que faz saltar e gritar até ficar rouco e sem forças nas pernas. Eu ontem fiz tudo isso, porque acho que o artista precisa de sentir um feedback para se sentir confiante e apoiado, para o ajudar sentir-se seguro o suficiente para dar o melhor de si. Fiz a minha parte, como tantos outros, e apesar disso, custa-me dizê-lo que não senti qualquer retorno.
Penso que cumpriram com o que prometeram a nível de espectáculo, mas faltou o principal - a meu ver, a nível de concerto, falharam redondamente.
Em relação ao espectáculo, só entrei no quando já soavam os primeiros acordes de Tara Perdida e Tara foi sem dúvida alguma uma brutalidade, chegaram e conquistaram uma casa que de todo não estava ali para os ver mas que não deixou de os acolher calorosamente o que eles bem sentiram e retribuiram.
E agora falemos de Xutos.
Aparte de terem começado com um atraso de aproximadamente 45 minutos, tiveram uma entrada “em grande” muito ao estilo das estrelas de Hollywood a entrar na cerimónia dos Óscares. Começou com eles ainda a chegar dentro do carro e o acompanhamento de todo o seu percurso daí até ao palco através do público. Apesar de não achar que tivesse muito a ver com eles, achei piada à ideia, mas também achei que lhe faltou organização, enquanto podiam ter feito previamente um corredor, gradeado ou mesmo de seguranças com espaço suficiente que evitaria toda aquela demora que acabou por se tornar, após a surpresa inicial, um pouco mais demorada enfadonha do que aquilo que a meu ver seria o ideal - os seguranças tiveram de abrir caminho à força por entre o público o que os demorou bastante.
Um pequeno aparte que foi um reparo que se fez entre o pessoal enquanto eles caminhavam pelo público e que foi muito bem apanhado - com as pessoas a tentarem chegar até eles atrás do corredor de seguranças que ia sendo composto aos poucos com grande dificuldade por entre um público atulhado em brindes da optimus (laranja) parecia que estavam num comício do PSD e até que o Zé Pedro tinha acabado de ganhar as eleições! :-X
Enfim, mas quando chegaram à grade, os seguranças tiveram que pegar nalguns deles ao colo (ao Tim abriram-lhe a porta!) e subiram por fim ao braço do palco que devia ir quase até meio-campo se não estou em erro, numa pose e numa marcha triunfal que fazia prometer algo pela parte daqueles 5 nunca antes visto - agora eram só eles, um público à espera de se surpreender e êxtasiar e aquela estrutura de 20 metros de altura e 50 de comprimento.
E agora que toda a gente se virou para o palco...
Pelo que ouvi ainda nas notícias ontem à hora de almoço, cerca de meio milhão de Wats em som, cerca de um milhão de wats em luz, e quando chegamos encontramo-nos frente àquele palco gigantesco, onde repararmos nos tubos iluminados que apesar de não ter percebido muito bem o contexto fez um efeito bastante fixe (e que nas imagens de vídeo faziam um efeito muito porreiro), e nos “X’s” aos bocados, tombados que pareciam destroços da 3ª Guerra Mundial que andavam lá por cima, a que eu pessoalmente não achei muita piada mas que dava ao cenário todo um aspecto teatral, que de resto, como espectáculo de comemoração de 30 anos lhe conferia um aspecto quase de um templo “X”.
Por aquilo que vinha vindo a ser promovido durante todo o ano acerca da produção deste evento, esperava de todo algo mais espectacular, não desfazendo o que foi feito, mas depois do Pavilhão Atlântico, terem reforçado tanto a ideia de que iria ser algo tão especial, que até certo ponto foi, mas fez-me esperar que me surpreendesse mais. A ideia dos vídeos gostei bastante, acho que resultou muito bem, contribuindo para o espectáculo e a ideia de nos leds em certas músicas irem aparecendo imagens vídeo em directo de no mínimo quatro deles em simultâneo e alternadamente acompanhando o ritmo do concerto, foi também bem conseguida, abrilhantou o espectáculo.
Em relação ao som, só tenho bem a dizer, ouvia-se bem e pelo que sei em qualquer ponto do estádio ouvia-se em boas condições!
A gostei da iluminação, achei-a bem feita e eficaz e sem qualquer margem para dúvida muito melhor do que durante todo o resto da tour. Contudo, depois dos espectáculos de luz que nos foram apresentados no Pavilhão Atlântico, nos 25 anos, como no Coliseu em 2005 e no Campo Pequeno em 2007, esperei sinceramente algo muito mais espectacular, que impusesse muito mais a sua presença e que acompanhasse e destacasse melhor os momentos-chave do concerto – é possível que o concerto também não tenha ajudado.
Dito isto, vou concentrar-me na parte que mais me está a custar falar, o concerto em si:
Sinceramente, não gostei, acho que foi, à semelhança do que apanhámos no Dá um Mergulho, uma banhada.
Após a entrada em grande e cheia de energia- Quem é Quem seguido de Não sou Jesus, rapidamente o concerto perdeu força. Alinhamento fraco, penso que mesmo com as mesmas músicas podiam ter orientado o concerto de uma maneira muito melhor, com um ritmo muito mais cativante, mas mesmo assim, de qualquer maneira o Alinhamento foi , a meu ver, a morte do concerto.
Comecemos pelo facto de após as primeiras músicas, o concerto ter ganho um todo um ritmo de balada até já lá mais para o final quando com Dá um Mergulho animaram finalmente o público. Antes disso, um concerto em que já de si está a um ritmo lento, enfiar-lhe no meio uma parte acústica, em que lhe valeu o Homem do Leme com a participação do Camané e que mesmo assim notou-se que foi estranhado por grande parte do público, tocaram num concerto de 30 anos para uma grande quantidade de pesspas que não conhece a maior parte das músicas menos comerciais, temas como a Sede, O Que Foi Não Votla a Ser e Pêndulo. Acho que foi um erro, não só para o grande público que não conhecia, como mesmo muito do pessoal que faz milhentos concertos todos os anos e que conhece e gosta das músicas, ficou entediado.
Mas gostei de de ouvir algumas musicas porque não estava de todo a espera: Gritos Mudos, Prisão em si, Conta-me Histórias, mas foram gotas no oceano – não cairam no erro de por lá o último album todo, mas o facto de não terem estado presentes músicas como Esquadrão da Morte, Vida Malvada, Tu Aí, ou qualquer música do 78/82, o primeiro album, nem mesmo Sémen, o primeiro single da banda, acho que é bastante triste. Ora espreitem o alinhamento:
1ª Parte
1.Quem é Quem?
2. Não Sou Jesus
3. Não Sou o Único
4. Mundo ao Contrário
5. Conta-me Histórias
6. Gritos Mudos
7. Jogo do Empurra
8. Enquanto a Noite Cai
9. Remar Remar
10. O Falcão
11. O Sangue da Cidade (com Pacman)
12. Perfeito Vazio
2ª Parte - Acústica (com Pedro Gonçalves no Baixo)
13. O Que Foi Não Volta a Ser
14. Se Não Tens Abrigo
15. Pêndulo
16. Homem do Leme (Cantado por Camané)
3ª Parte
17. Super Jacto
18. Amor Com Paixão (Manuel Paulo nas Teclas)
19. Esta Cidade
20. Prisão Em Si (Manuel Paulo nas Teclas)
21. Circo de Feras
22. Dá Um Mergulho
23. Chuva Dissolvente
24. À Minha Maneira
25. Contentores
Encore 1
26. Sem Eira Nem Beira
27. Submissão
28. Classe de 79 (Manuel Paulo nas Teclas)
29. Ai Se Ele Cai
30. Dia de S. Receber
31. Minha Casinha
Encore 2
32. Para Sempre
33. Para Ti, Maria
Achei sinceramente sem graça e nada a ver com o que seria de esperar de uma comemoração do calibre a que aspiraram.
De resto, não achei que tenham tido uma postura à altura do acontecimento, perante aquele público. A desculpa que possam dar do nervosismo não chega para abafar tudo, qualquer artista, seja qual for o seu calibre ou estatuto, fica nervoso antes de qualquer actuação. E se alguém, sozinho ou uma equipa se propõe a fazer alguma coisa em grande, para a qual as pessoas pagam bilhetes e que não eram de todo baratos, deve certificar-se que está a altura de o fazer e de cumprir com as espectativas que cria em sua volta. Na minha opinião isso não aconteceu, não me pareceram à vontade em palco e isso nota-se logo no que chega ao público. Mesmo o Zé Pedro, com o seu habitual carisma e com a sua pose em palco que também ontem apresentou, pareceu-me um pouco encolhido e deu-me ideia que acabaram por se voltar muito uns para os outros, como que com medo de encararem sozinhos um estádio que apesar de não estar esgotado, que estava sem sombra de dúvida, cheio. Isto tornou-se bastante óbvio na transição para o acústico: quando todos abandonam o palco e o Tim ficou sozinho, com um ar bastante desnorteado que tentou disfarçar com aquele sorriso em palco que tão bem lhe conhecemos, pegou na guitarra de doze cordas e começou a tocar – de imediato tornou-se óbvio que se tratava de O Que Foi não Volta a Ser, contudo tinha que fazer tempo para que os outros 5 músicos (a contar com o Pedro Gonçalves) estivessem a postos. O Tim teve a brincar com a guitarra, e não encontro outra expressão sem ser “encher chouriços” durante quase 10 minutos, e aquela que podia ter sido uma oportunidade de poder brilhar e cativar o público, e talvez até mostrar a quem desconhece de que é um bom guitarrista, não saiu do mesmo, acabando por cair na monotonia. Pareceu-me que não teve sangue frio o suficiente para improvisar quando se apercebeu que os colegas se iam demorar mais do que o previsto a estarem prontos e até certo ponto até acho compreensível e aceitável, não fosse quando finalmente os outros músicos se revelaram já sentados no braço do palco, ter dito “Vocês os 5 não me deixem mais tempo ali sozinho” o que seria escusado, porque confirmou a quem podesse ter dúvidas, de que estava atrapalhado. Pareceu-me que qualquer um dos 4 convidados esteve muito mais a altura do acontecimento do que os próprios Xutos.
Tirando isso, alguns pregos nas letras, como sempre, mas que dado o espectáculo em que se deram, na minha opinião poderiam com um pouco mais de atenção ter sido evitados, até porque alguns foram bem perceptíveisao público em geral e não só aos mais atentos e conhecedores das musicas.
Balanço final:
Gostei do espectáculo, bem produzido, bem conseguido e executado. Em relação ao que disse mais acima, penso que talvez como seguidor atento da banda as minhas espectativas tenham sido elevadas demais para o que seria razoável dada a sua dimensão, daí talvez me ter desiludido um pouco.
A nível de concerto? Sem margem para dúvida - não gostei e não achei que estivesse a altura de uma comemoração de 30 anos depois de toda a promoção que fizeram do evento, acima de tudo pelo alinhamento. Faltou a emotividade e a garra que os caracteriza, que se viu em muitos concertos desta tour mas que não se viu ontem. Não só nem o primeiro single (Sémen)tocaram como esqueceram músicas que fizeram deles o que são, que os caracterizaram enquanto grupo, enquanto espírito assim como à sua mensagem, Esquadrão da Morte, Longa se Torna a Espera, entre outras, ou o Som da Frente, o genérico que faz parte da história da música e da rádio em Portugal. Faltou-lhes a sua História, a sua essência, a sua energia que prende os olhos do público ao palco e que faz brotar a quem está lá à frente uma energia brutal, que faz saltar e gritar até ficar rouco e sem forças nas pernas. Eu ontem fiz tudo isso, porque acho que o artista precisa de sentir um feedback para se sentir confiante e apoiado, para o ajudar sentir-se seguro o suficiente para dar o melhor de si. Fiz a minha parte, como tantos outros, e apesar disso, custa-me dizê-lo que não senti qualquer retorno.
Penso que cumpriram com o que prometeram a nível de espectáculo, mas faltou o principal - a meu ver, a nível de concerto, falharam redondamente.
sexta-feira, setembro 18, 2009
Casting!
Um grupo de 5 alunos do 3º ano, da Turma 13 do Curso de Técnico de Audiovisuais na Escola Profissional de Artes Tecnologias e Desporto (EPAD) vão produzir ao longo deste ano lectivo uma curta-metragem, que será apresentada no final do ano como a sua Prova de Aptidão Profissional (PAP). Para isso temos vindo a desenvolver desde Maio todo um processo de pré-produção e finalmente vamos avançar para o "recrutamento" da equipa artística que entrará em cena no mesmo projecto. Para isso, dia 30 de Outubro decorrerá um casting na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa onde deverão comparecer todos os interessados que tenham idades entre os 17 e os 35 anos, dominem o inglês e tenham disponibilidade em Dezembro. Para isso deverão enviar um mail para a produção com o nome, idade, dias da semana em que tem mais disponibilidade, pelo menos uma foto de cara e outra de corpo inteiro e, se possível, um Curriculo.
Contacto da Produção: 917158960
e-mail: here_pap@hotmail.com
Contacto da Produção: 917158960
e-mail: here_pap@hotmail.com
terça-feira, agosto 25, 2009
Agradecimentos
Por fim regressado à terrinha dessas estradas e caminhos de Portugal, queria deixar aqui um profundo agradecimento a toda a Comunidade Fanática, que entre todos me acompanharam e ajudaram a gozar estas férias como há muito eu já precisava! Não citando nomes e sim os feitos:
Pelas visitas guiadas (temos excelentes guias turísticos entre nós!) a terrinhas, espaços públicos e monumentos, alojamento, pelo convívio e pelas novas pessoas que me foram dadas a conhecer por esse país, pelas conversas, os sarilhos e as peripécias, pelas actividades desportivas e aquáticas, pela cumplicidade e as brincadeiras do costume em frente a um palco, pela preocupação, pela experiência de poder trabalhar num festival e ter acesso à zona VIP (muito fino!), por ter sempre um ombro e um abraço de irmão, pela companhia ao longo das viagens, pelas boleias, pelas maravilhas culinárias que me foram dadas a provar de norte a sul, a toda a maravilhosa recepção que me foi feita por fanáticos e familiares que fizeram passo a passo, gesto a gesto, destas férias para mim um momento bastante especial.. por tudo o resto que mesmo que tentasse não seria possível deixar aqui, pelo espaço como pela impossibilidade de exprimir em palavras.. aqui vos deixo..
Um Grande Abraço!
Fred
Pelas visitas guiadas (temos excelentes guias turísticos entre nós!) a terrinhas, espaços públicos e monumentos, alojamento, pelo convívio e pelas novas pessoas que me foram dadas a conhecer por esse país, pelas conversas, os sarilhos e as peripécias, pelas actividades desportivas e aquáticas, pela cumplicidade e as brincadeiras do costume em frente a um palco, pela preocupação, pela experiência de poder trabalhar num festival e ter acesso à zona VIP (muito fino!), por ter sempre um ombro e um abraço de irmão, pela companhia ao longo das viagens, pelas boleias, pelas maravilhas culinárias que me foram dadas a provar de norte a sul, a toda a maravilhosa recepção que me foi feita por fanáticos e familiares que fizeram passo a passo, gesto a gesto, destas férias para mim um momento bastante especial.. por tudo o resto que mesmo que tentasse não seria possível deixar aqui, pelo espaço como pela impossibilidade de exprimir em palavras.. aqui vos deixo..
Um Grande Abraço!
Fred
sábado, julho 11, 2009
Ronda das Mafarricas!
Ora pois é, e atom, e tal e quê.. coiso! Bem, estou a poucos dias de me tornar um Fanático ainda mais merdoso - 16 arranco para o Marés Vivas, e a partir do final de Julho, as férias terão um destino meio aleatório, partilhadas entre um intrarrail e a Tour!
Ora, preciso da vossa ajuda caumbada! A minha experiência ainda me permite esquecer alguns utensílios fulcrais para levar nesta longa jornada! Fiz uma lista, mas desconfio que ainda lhe faltam muitas coisas essenciais!!
Lista actual:
Ora, preciso da vossa ajuda caumbada! A minha experiência ainda me permite esquecer alguns utensílios fulcrais para levar nesta longa jornada! Fiz uma lista, mas desconfio que ainda lhe faltam muitas coisas essenciais!!
Lista actual:
- Escova de dentes
- 5 Garrafas de Coca-cola
- Pasta de dentes
- Atlas
- Roupa interior
- Sabão azul e branco
- 5 Garrafas de Coca-cola
- Sapatilhas com rodinhas
- Patinho de borracha
- Toalha de banho
- Os Maias
- Telemóvel
- Guitarra
- Discografia completa dos Xutos (tenho que ser Tro0!)
- Alguns discos de Resistência, Rio Grande e Cabeças no Ar (para que não restem dúvidas)
- Chinelos
- Mais 5 garrafas de Coca-cola
- Calções de Banho
- Toalha de Praia
- Uma garrafa de água potável
- Mapa de Portugal
- Kit de Primeiros Socorros
- Dicionário Mirandês-Português
- Canetas
- Caderno para ir relatando possíveis situações fora do comum
- Óculos de Sol
- Carregador de Telemóvel
- Boletim Escolar
- Vários lenços pretos e vermelhor
- Baralho de cartas (Para jogar ao solitário!)
- O Gato
- e mais 5 garrafas de Coca-Cola, pelo sim pelo não..
Se se lembrarem de mais alguma coisa por favor deixem aqui! Não posso deixar de sentir que me estou a esquecer de alguma coisa.. :s
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